Se viesse à minha mente uma semente
Plantaria um pensamento no meu cérebro
Doente do meu coração dormente tiraria
Terra fértil num adubo germinador meu
Coração seria um pomar uma horta um
Jardim no recato mais escuro a luz
Brilharia o sol nasceria só choveria para
Regar as plantas lavar as pedras lavrar
As minas desempoeirar as lavouras cada
Poderoso anjo santo que cair do céu será um
Novo índio na nova Mata Atlântica na
Nova floresta encantada no novo bosque em
Flor nunca mais uma árvore será extinta
A água só para matar a sede repor os
Mananciais reviver as lagoas os lagos os rios os
Regatos meus pés pisarão gramados finos se
Molharão em riachos cristalinos beberei
Dessa mãe sagrada comerei desse pai
Santificado toda felicidade me habitará
Como se fosse uma eternidade o amor me possuirá
Como se fosse de verdade imortalizado
Sentir-me-ei vasto como se fosse um oceano
Universal imenso como se fosse um mar
Terreal canto cantigas canto canções
Hinos louvações encho os ouvidos de
Odes à alegria de regorjeios dos pássaros
Que habitam minhas florestas matas bosques jardins
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