A chave dos segredos dos mistérios a panaceia
Quem tem não conta cada um vira-se por si só
O caminho da sorte é igual ao da morte inesperado
Inusitado o caminho do azar é largo é o que
Todo mundo sabe trilhar a alquimia morreu
Com o último alquimista as fórmulas as formas
As poções as porções não chegaram aos nossos
Dias com o passar dos tempos os símbolos
Perderam a força com os signos do zodíaco
Os horóscopos passaram a ser coisas de loucos
Do Livro Gigante de São Cipriano descobriu-se
Que nada funcionava como pensou-se que
Funcionava por séculos das religiões macumbas
Feitiços vodus umbandas quimbandas descobriu-se
Que tudo também não passava de coisas de doidos
Nós com um universo só nosso preocupamo-nos
Com coisas picuinhas coisas medíocres estúpidas
Do capitalismo do neoliberalismo da ignorância
Da globalização com um universo esplêndido
Só para a gente não queremos ir para a frente
Queremos ainda viver na era primitiva nos
Calabouços da loucura fossilizada em nossas
Mentes por nada despimos os nossos espíritos
Das roupagens medievais nossas almas são da
Idade média nossos esqueletos pré-históricos
Fazem-nos sentir fantasmas de museus assombrados
Assombrações que assustam fieis em igrejas
Mosteiros conventos tantas são as aberrações
Tantas são as morbidezes que às vezes nos pegamos
A refletir se fomos nós mesmos quem fizemos
O que acabamos de refletir parecemos coisas
De desumanos de alienígenas de anti-raça humana
Parecemos tudo de esquisitos de estranhos
Menos de humanidade se é para atitudes de
Ridículos de medíocres não fazemos mesuras
Não nos inibimos nem nos contemos na
Excitação de perecermos simulacros de seres cordados
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