A salvação do homem são as obras os atos que o resguardam
Para o resto da vida a salvação do homem são as ações que o
Restabelecem o reafirmam o distinguem há algo que ocorreu-me
Agora no instante em que almoçava comida sem sal sem
Tempero sem carne sem gordura para não ficar-se doente
Tem que comer igual ao doente não cura-se do veneno da
Cobra com o próprio veneno? penso que valeria também
Para a comida pensar que os nossos antepassados tinham
Que digerir mamutes mastodontes tigres-dentes-de-sabre
Até dinossauros não foi à toa que resistimos até aqui
Tudo hoje nos causa doenças se quisermos então não
Envelhecer é viver igual ao velho não ficarmos ao sol
Não bebermos umas pingas umas cervejas não comermos
Pães torresmos carnes vermelhas pelo jeito daqui
A algum tempo quem comia dinossauros não poderá
Comer nem carnes de galinhas a um dos meus que
Quer repreender-me por andar em bares em más
Companhias Nietzsche por acaso pegou sífilis em boas
Companhias ou em meio das putas? Machiavel quando
Bebia as dele era nas piores tavernas bodegas cantinas
Porra meu já vivo sem sal sem sexo sem carne vermelha
Sem gorduras sem temperos para não arder o rabo
Ainda vou viver sem álcool? o fumo tudo bem não faz-me
Muita falta não desde que parei de fumar não senti mais
Vontade mas uma cervejinha um conhaquinho uma
Caninha desculpem-me os doutores mas não abro
Mão abro só a boca jogo na goela deixo descer para
As vias das entranhas depois é esperar com sabedoria de
Paciente doente para não ficar doente passar o efeito
Do álcool aí é seguir em frente a se fazer passar por
Gente pois se depende de outrem o homem nunca será
Gente sim um indigente já vivo numa situação
Na qual o estado a igreja a sociedade são os que
Prestam se fazem passar como os únicos que são
Úteis sou? bem sou apenas um detalhe
Nesse tripé mafioso de gangsteres
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