Gostaria de deixar à posteridade um poema desmedido
Enorme do tamanho da eternidade descomunal como
O infinito mas o desmazelo em pensar o desleixo a
Negligência não deixam-me criar nenhuma sentença
O espírito é desmazelado em demasia o desmazelamento
Que habitou a alma de cérebro tão desleixado faz com
Que uma frase simples pura leve anos para movimentar-se
Desmatar a mata virgem duma mente tosca desflorestar
A ignorância derrubar as matas das trevas fazer derrubada
De florestas brutas com um desmatamento do simplório
Com desmatreio tal que não lembre a irregularidade
Menstrual querer deixar assim de imprevisto num
Desmastrar de circo num tirar de mastro de embarcação
O desaparelhar o barco encalhado no desmascarar o
Coração descobrir ao tirar o capuz ao tirar a máscara
Da falsidade da hipocrisia desmoralizar a mentira
O que seria capaz de tirar as marcas da história de marcar
A saga ao deixar uma marca estigmatizada? quem seria
Capaz de viver fora das marcas liberais ser um
Desmarcado na globalização um inimigo sagaz do
Neoliberalismo? preferiria ser um desmanto um gênero
De acácias um gênero de leguminosas que produz
Frutos conhecidos pelo nome de carrapicho a deixar de
Ver nesse regime nesse sistema algo consistente só
Sinto o desmantelo causado pela elite o desmantelar
Causado pela burguesia a asfixia da plutocracia a
Maioria da população no desmantelamento a falar em
Demolir em arruinar é com os membros tão
Poderosos decompor derribar as muralhas as
Fortificações populares é o intento desses que pregam o
Desmandar do povo o provar o povo de mando cidadão
Cansam de cometer excessos nem de desmanchar a
Nação o desarranjo do país ao acelerar o desmanchar
Do parque patrimonial o apagar da luz no final do túnel
O desfazer do caminho do progresso o revogar de todas as
Leis do direito o desconjuntar da harmonia do conjunto
Popular mesmo assim gostaria de deixar à posteridade
Um poema que fosse pelo menos reflexivo não consegui
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