Perdoem-me o meu deslocamento para manchar a terra
Para sujá-la na mudança de posição em relação a um
Lado referencial aumentei a poluição a sujeira a
Podridão desarticulado luxado como tudo que está
Fora de lugar sigo deslocado bêbado na deslocação
Do movimento pelo elemento a matar a terra minha
Mãe a permanecer no desvio na luxação do osso o
Deslizar maior do que este é impossível acontecer
Mancador cotidiano com lapso de desvio do bom
Caminho a deslizar pelas estradas de espinhos a
Escorregar a despender-me da força de gravidade
Não flutuo no barco de pequeno calado usado nos
Rios afundo a prancha presa a uma embarcação
Com a qual desliza sobre a água é mais leve do
Que sou o transatlântico desliza sou o mais pesado
Deslizador vou ao fundo d'água não sei desvendar
Nada de mim não sei esmiuçar a natureza não sei
Desvencilhar-me dos problemas demarcar deslindar
O universo é triste o que quer desunir não soltar os
Pássaros presos não saber desatar nós cegos separar
O joio do trigo desligar o mau que estava ligado
Tudo por desleixo de descuido da negligência
Pois ao descuidar-se morre-se no pé na semente
No caroço a desleixar-se morre-se na raiz no
Ovo no casulo pois o desleixado não deixa
Vingar nem célula mãe o descuidado não tem
Visão o negligente não é visionário é
Reacionário desleal o pérfido infiel que não
Conhece a lealdade vangloria-se da deslealdade
Sem deslavar-se ou fazer perder a cor distinguir-se
De vergonha descobrir-se que é perturbante
Atrevido na mentira descarado na enganação
Deslavado na falsidade da ilusão é necessário
Cortar tosquiar esta lã ruim tem que deslanar
Esta ovelha negra com pele de lobo deixá-la
Sem desjejum de poder sem desjejuar sem comer
Não quebrar o jejum dela por muitos dias nem na
Primeira vez no dia até purificar por dentro por fora
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