quinta-feira, 21 de abril de 2016

Presidenta Dilma viaja para Nova Iorque:

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Posted: 21 Apr 2016 04:50 AM PDT
Agenda presidencialA presidenta Dilma Rousseff embarca, nesta quinta-feira (21), para Nova Iorque (EUA). Na sexta-feira, ela participará da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).
*Agenda sujeita a alterações ao longo do dia. Para atualizações, acesse o Portal Planalto.
Posted: 20 Apr 2016 06:12 PM PDT
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A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (20), por meio de nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a saída dos ministros Censo Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação); Eduardo Braga (Minas e Energia); e Helder Barbalho (Secretaria de Portos da Presidência da República).
Assumirá o lugar de Eduardo Braga, como ministro interino, Marco Antônio Martins Almeida, atualmente secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis.
Como novo ministro da Secretaria de Portos assumirá Maurício Muniz, atual secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Celso Pansera reassumirá seu mandato na Câmara dos Deputados.
A presidenta da República agradeceu aos ministros pelo trabalho e dedicação e desejou sucesso nos desafios futuros.
Posted: 20 Apr 2016 04:41 PM PDT
Dilma: "Eles não me afastarão, eu continuarei sendo a presidenta da República". Foto: Roberto Stuckert Filho/PRDilma: “Eles não me afastarão, eu continuarei sendo a presidenta da República”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (20), que irá lutar em todos os níveis contra o que chamou de “eleição indireta travestida de impeachment”. A declaração foi feita durante entrevista concedida a blogueiros no Palácio do Planalto. Segundo a presidenta, o governo, apesar de respeitar a legislação e a representatividade do Congresso, considera ilegítima e distorcida a forma como se deu o rito do pedido de interrupção do seu mandato.
“O que está em questão não é o meu mandato, está em questão o processo democrático. Ou seja, está em questão aquilo que a gente dava como garantido. Eu nunca achei que outra vez eu ia estar lutando por democracia. Então, como isso está em jogo eu vou lutar em todas as trincheiras que eu puder para derrotar esse golpe, onde for necessário eu vou. […] Uma coisa é respeitar, outra coisa é saber que o rito foi inteiramente permeado de cerceamento à defesa e desvio de poder por parte de quem o conduzia”.
Ainda sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Dilma disse que ele foi o “conspirador-mor” da desestabilização do seu governo e representa “o pecado original” do processo de impeachment.
“O conspirador faz o processo de impeachment, não olhando as bases reais dele, mas olhando o fato de que os seus, a sua negociação chantagista não tinha sido aceita. […] Mas o fulcro da ilegitimidade é que quem quer me substituir e conspirou para isso, não tem voto popular. E só tem um jeito de você legitimar-se na democracia, voto popular”.
Confiante em relação à continuidade do seu governo, Dilma disse que chegou o momento de se provar quem são os verdadeiros democratas do Brasil.
“Quem vai respeitar a Constituição Federal nesse País? Estou sofrendo o pior dos agravos que é ser condenada injustamente. […] Eles não me afastarão, eu continuarei sendo a presidenta da República. Não acho que seja algo decisivo. Tenho que manter o que sou, sou presidente da República Federativa do Brasil, eleita por 54 milhões de votos”
Questionada sobre que País espera deixar para seu neto, Dilma disse desejar o fim do ódio, da intolerância e  do preconceito contra índios, mulheres e orientações sexuais.
“Quero um país em que o meu neto olhe para povo brasileiro e lembre sempre que ele, o brasileiro, é o guardião de tudo que nós temos de melhor. Então, que ele saiba ter um padrão de julgamento, em que ele defenda aqueles que mais precisam e que ele viva num país melhor do que eu vivi. Acho que ele vai vier, porque eu vivi uma parte da minha vida na ditadura, estou vivendo na democracia. E acredito que nós vamos assegurar que essa democracia inclua, desenvolva, que eticamente seja intolerante e não incite o ódio nem o bullying”.

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