| Não posso criar tenho um cérebro de cérbero deserto Um espírito desabitado um ser solitário um crânio Abandonado fossilizado uma região árida donde o Llíquido da vida desertou tal um soldado do serviço Militar que a trânsfuga de desertor o levou à Clandestinidade desesperado agora quer criar algo Ainda não sabe que já perdeu a esperança que foi Arrebatado pela morte enraivecido furioso em Estado desesperador como o que faz desesperar Até as pedras o que não permite esperança só Desesperança só cada vez mais o desespero que Não faz perder sim causar furor raiva irritar afligir Vivamente os olhos é tal o enraivecer que o Desfaçado que o descarado imprudente se inibe O atrevido não se atreve a espalhar o furor desértico A aumentar o terreno que ao não ser perfeito Não é parecido com este pelo aspecto geral O choro que fez despovoar tornar ermo por desertar Por abandonar pelo olhar desistir fugir sem ver enxergar Podeis excluir-me da herança da sucessão podeis Privar-me de bens de dons concedidos aos outros Podeis deserdar-me chameis-me deserdado privado Não dotado não posso criar não faço deserção Revolucionária não faço mudança de partido cairei Por desequilíbrio por falta de equilíbrio não crio Mesmo quando estou com cheiro de quatro dias de Morto de Lázaro a morte veio desequilibrar-me num Cadáver a deixar-me desequilibrado sem sepultura Porém com a pedra do sepulcro por cima imponderado Mental descomedido sem graça insípido desenxavido Desenxabido sem desenvolvimento não crio uma saída Não crio um crescimento gradual através de sucessivas Mudanças sonho que abraço cada ato cada efeito de Desenvolver-me sonho que caminho para o adiantado a Criar para o crescido criar a ser tudo que revela inteligência A ser aumentado saber desenvolvido conhecer ao Instruir-me ao exercitar-me em todas as operações Implícitas num cálculo choro ao perder o canhamento a Timidez ao expor um tema extensamente com minúcia Crio mais ao crescer ao fazer-me progredir ao projetar-me Ao produzir abandono do antigo destino não posso criar |
Literatura e política. COLABORE, PIX: (31)988624141
Nenhum comentário:
Postar um comentário