Hipócrita como fugir desta alcunha deste hábito de fingido
De comportamento de cabistorto? até um cabochão a pedra
Preciosa polida mas não facetada tem seu dia de broche de
Botão tem seu valor precioso de cabuchão nome importado
Do francês cabochon ai aí pergunto sou? que esperança
Tenho? que herança vou deixar? perderei a crueldade que
Habita meu ser? não perderei sim o meu cabochismo o
Sentimento de cabocho o conformismo que trazia em mim não
Serei mais o cabocó o carneiro da Rua do Pau Velho a levada
Por onde se despeja a água que sai dos cubos das rodas dos
Engenhos de moer cana-de-açúcar não serei mais o cobocó ou
O covocó ou o cavouco o procurado queijo pela variedade
Qualidade mandinga não adianta não acaba om a tal da
Ruindade humana o feitiço de patuá de saquinho com uma
Oração escrita que se dependura no pescoço o bentinho
Caborje também não faz efeito contra toda a designação maligna
Visualizada nos quatro cantos do planeta é preciso fazer com o mal o que
Se faz com o caboje a parte dos gomos extremos da cana-de-açúcar que
Se inutiliza a fim de apressar a germinação dos brotos nós deveríamos
Também aprender a apressar-nos para salvar o mundo do caborjeiro o
Feiticeiro de toda a injustiça o mandingueiro de toda violência miséria
Pobreza desgraça espalhadas pelo caborjudo que fala que tem o corpo
Fechado o valentão que não respeita nada no universo só sabe cabortar
A mulher cabortear o homem proceder como caborteiro com as crianças
Mentir em suas andanças pelos caminhos estradas dos cosmos age
Igual ao animal que usa de carboteirice o indivíduo carboteiro que faz da
Cabortice o ganha pão de cada dia é a prece do velhaco a reza do
Manhoso que vive de expedientes malignos o cavalo arisco velhaqueador
Que não anda direito só falta jogar ao chão o montador com a corrente de
Cavorteiro com a ação de cavortice a cavorteiragem que afasta o que confia
Dá mais segurança ao que quer cavortear o ingênuo ao marinheiro de
Primeira viagem que pela primeira vez vai cabotar outra coisa que preciso
Aprender além de perder a crueldade é a de deixar de cabotinagem de vida
De costumes de cabotino que fala de si próprio para fugir do desemprego
Que ameaça-me há tanto tempo trabalharei como caboucador para ganhar
Salário abaixo do mínimo como cavoucador caboucar muito para comprar
Pão que o diabo amassou cavoucar muito mais ainda para comprar o leite
No fim da vida no sossego dum cabouco duma escavação aberta como se
Fosse para alicerce duma construção abrir a minha cova o fosso onde
Depositarei os restos podres dos meus restos mortais quanto à alma o
Espírito o lugar é o vão em que gira o rodízio do moinho se tal caboriqueiro
Não mereço o céu como cavouqueiro não mereço o inferno mereço só guardar
A cabralhada o grupo na encosta da colina o rebanho de cabras no verde da relva
De castigo a prisão de cabramo ao teu coração a peia para amarrar o pé do boi
A um dos galhos para que não fuja não precisa gastar dinheiro com o cabresteiro
Com o fabricante vendedor de cabrestos sou animal já manso que obedece ao
Simples cabrestilho procuro sozinho o cabril sei o caminho do curral volto ao
Aprisco à mangueira onde se recolhem as cabras ao cabriteiro aos pastos
De cria de cabritos já na velhice de cabritino sem as qualidades semelhanças
De humano perco o cabritismo na inquietude contínua da agitação da disposição
Para saltar pular aguardo pacientemente com o meu cabrum odor próprio dos
Bodes da pele curtida caprina o prego o gancho a cabula onde sou preso para
O abate demonstro não ser um cábula um mau estudante um fujão da lição que
Não comparece às aulas orgulha-se de ser cabulador o gazeteiro enforcador que
Tem o defeito da cabulagem a falta de exemplo na cabulice do cabulador que mais
Tarde no fim da vida no banco dos réus ai aí sim se arrependerá por cabular por
Gazetear enforcar as aulas o professor fala é tarde demais igual o corvo fatal nunca mais
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