Se estás a suspeitar de ti Só sabes inspirar desconfiança aos outros Duvidar da tua honestidade da própria sinceridade Do teu auto valor pois não sabes supor nada Ao teu respeito só vives a desconfiar até Da sombra vives com receio de ser enganado Andas com falta de confiança Suspeitoso igual àquele que desconfia até do ar Que exprime-se como um desconfiado Creio amigo que nada poderá te salvar Teu pensamento é desconexo Não existe conexão em teu espírito ages como se Um ser incoerente teu conjunto está desunido Creio amigo o teu desconcertar o teu perturbar-te Sem motivo pôr-se em desacordo por medo da morte Será o fim da tua sorte será o início do teu azar Vives só assim sozinho tão encabulado Descomposto de semblante Desconcertado de aspecto Não concertado com a harmonia da humanidade Pois não sabes viver em irmandade Olhas no espelho vês um ser extraordinário Olhas para ti mesmo vês um ser monstruoso Pensas que és fora de normal Um ente descomunal com falta de compostura De decoro em censura acrimoniosa Em ato em efeito de decompor ao imita A descompostura dos deputados senadores Creio amigo que pior serias se fosses um Deles se fosses um vereador ou o presidente O vice atuais ou um prefeito desacreditado Que anda por aí um ministro mentiroso Um juiz corrupto ou um empresário sonegador Aí penso que deverias suicidar-se Não não haveria perdão para ti Todos os pecados capitais foram cometidos por ti Os mandamentos foram todos desrespeitados Atira-te daquele penhasco Por onde acabou de cair a manada Para onde Jesus Cristo mandou a legião Que expulsou do congresso nacional Una-te aos vermes dos nacos tumefactos Que devoram dos despojos dos cadáveres Esquecidos nas sarjetas
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