O que sai da minha mente É igual a substância não gasosa Expelida pelos vulcões não é uma Evacuação de excrementos uma dejeção De matéria putrefata é quando a Imaginação vem dejarretar da mente Cortar pelo jarrete a inspiração deixar Livre não reter nem conservar mais Preso dentro dos meandros nenhum Sentimento por mais rudimentar piegas Que seja o coração vem largar as cordas Do comboio o cérebro soltar as estribeiras o ar Suspender o fôlego interromper a respiração Por alguns segundos de emoção não hei De renunciar à fé desistir da paixão Prescindir-me de demonstrar os meus Despojos despojar-me de tudo que Incomoda-me o ser não irei insistir Em conformar-me pôr de parte a indignação Não fazer notar a manifestação irei Mencionar o movimento jamais esquecer Os elementos mesmo que todos ao Conhecer o que saiu de mim venham Abandonar-me desamparar-me como se Tivesse usado palavras ou frases com Que disfarçadamente se induzem alguém A fazer alguma coisa que não queira ou Que viu as palavras que indicam nos papéis Dos atores que acabou a vez de falar Que está na vez doutro é esta a Minha deixa legado herança Quando vou estender-me para dormir Descansar já estou leve vazio dos Pesos da consciência sinto o produzir Do sonho o brotar da viagem fora da Matéria o fazer cair o pesadelo no Reclinar do corpo no inclinar do Sono deixar prender? abater a realidade? Assentar para pensar? acamar para Estar acostumado? repousar estendido Horizontalmente é para dormir Ou morrer? deitar é viver? |
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