A exigência atual é fazer sacrifício Em nome da cultura pela cultura a mídia Empreguista comercial é pior do que quem é Partidário do empreguismo tendência para dar Empregos públicos por conveniências políticas A cultura precisa de excesso aplicação uso tenhas Todo o tempo em ocupação com a cultura no Cargo na função no empregar no emprego Um resistente a despender o espaço a gastar a Era a fazer uso no aproveitar os serviços De alguém abras os olhos olhes nos meus ouças Patrão empregas a cultura enquanto é tempo e Abras mão da ignorância do ignorante abras Mão da estupidez do estúpido sejas um só Empregador da virtude da ética da razão Da verdade da lógica da dialética Abras o olho enxergues o bem empregado da Filosofia o bom aplicado que faz o efeito Utilizado melhor do que o profissional que Exerce um emprego a metafísica bem empregada Vale mais do que uma criada doméstica tem Gente que não tem jeito não tem empreendimento Não sabe empreender nada nem dirigir uma Empresa para pôr algo em execução morre Ao procurar realizar alguma coisa particularmente Fala que é a tarefa mais difícil porém falar Mal caluniar mentir difamar jurar falso Testemunho é obra dum bom empreendedor Empreende a falsidade na maior realidade É realizador da ilusão o mais ativo na enganação Esquece de ser belo nem se preocupa Comigo não será diferente por que sou Diferente não sou indiferente nem quero Ser omisso sempre cumprir como ajuntar duas Ou mais pessoas com prazo lugar para se encontrar Nunca faltar ao compromisso aforar o processo Da evolução ceder sempre a outrem com ou Sem o contrato de enfiteuse a cessão de domínio Direto igual duma propriedade ou imóvel Mas uma propriedade que não é nossa Não tem dono nem pai nem mãe Sem proprietário também sem o pagamento Do enfiteuta que recebe tem o domínio Útil paga a pensão com o sangue o foro Anual com a vida o aforamento com o Corpo móvel o osso preso no esqueleto a medula Nas entranhas das entranhas do estranho para Extirpar o medo a covardia a injustiça A lama da podridão basta de só o pobre De citar só o humilde para comparecer perante Qualquer autoridade basta de intimar só O fraco em dia prazo certo emprazar então Também o poderoso emprazamento também Ao burguês leviano que ao empostar a voz para Defender a elite faz com colocação apropriada Na laringe ao falar as mentiras ao cantar de Galo enquanto a alma cacareja na empostação De galinha diante da degolação deixas a Sabedoria tomar posse do coração deixas o Saber empossar em ti a felicidade faças Um bazar no próprio cérebro loja de miudezas Na mente uma praça importante na memória Um empório de lembranças é triste emporcalhar A cultura não é sóbrio tornar porco o espírito Sujar o ente enxovalhar o ser degradar Pôr em extremo de paixão aviltar por uma fé A falta de cultura é de zangar é necessário Empombar em nome duma salvação deixar-se Absorver por uma ideia entusiasmar-se por um Ideal reaprendas a comover a despertar o interesse Prender a atenção no pensamento empolgar Com os elementos com o movimento que Empolga a vida o suspiro empolgante de estar Vivo o galo que observa do seu poleiro juntes A quem quer empoleirar em nome dum benefício De resgate a tirar da poesia o que substitui o Recipiente de vidro a conter o medicamento Injetável se a inspiração causar irritação A imaginação dói mais do que a bolha na pele Provocada pela queimadura se a criação empola Saias do guarda-roupa não fiques mais a cobrir-te De poeira a mofar-te a amofinar-te a empoeirar-te Tal quem fica a esperar a morte |
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