Não vivo em residência de soberano Na corte na cidade no lugar onde Vive reside nem faço parte do conjunto de Pessoas da natureza que privam das intimidades Das denominações dadas aos tribunais Perdi o hábito do galanteio não sei galantear Nem procurar conquistar uma mulher mereço Mesmo é ser réu de marcial tribunal militar pois Não tenho o segredo do cortejar fazer requestar Adular lisonjear uma dama a ponto de a impressionar Como um cortejo uma comitiva pomposa uma procissão De séquito se ainda fosse cortês usasse de Cortesia fosse gentil até que a cortesã a prostituta De vida luxuosa me daria uma chance de graça Sem pagar nada também por delicadeza por quem Tem gentileza almeja fazer um cumprimento Uma reverência com chapéu alheio para mostrar-me Generoso sem ser às minhas custas mas meu córtex É igual casca de árvore a camada superior do meu Cérebro das minhas glândulas é tudo de cortiça espessa Porém leve do sobreiro das árvores com que se fazem as rolhas Que vedam meus orifícios mantém-me no ar tal flutuador Meu cortiçal é uma caixa de madeira no interior da qual as Abelhas fabricam cera mel é de habitação coletiva de Pessoas pobres de cabeça-de-porco de cortiço sem cortina Sem a peça de pano que suspensa serve para adornar Janelas portas cobrir a vergonha do renque da fileira de Miséria da pobreza como a antiga cortina-de-ferro nome Que era dado às fronteiras de cunho ideológico que então Separavam a Europa Ocidental dos países socialistas Que estavam sob o domínio influência da ex-URSS Sob a cortina de fumaça num artificial lançada Por navios ou aviões para camuflagem o modo de ocultar Um acontecimento uma verdade que não se quer Divulgar não quero cortinado não quero armação Pendente do leito nem cortisona o extrato Hormônico do córtex das glândulas supra-renais De bovinos faço parte do grupo de pais que vivem A gabar as qualidades dos filhos não gosto de mulher Velha feia sou uma pessoa que troca a noite pelo Dia tenho o nome comum a várias espécies de aves De rapina noturnas em suma sou uma coruja só
Sei corujar gabar meus próprios filhos observar de longe Como quem não quer nada aumentar a minha Coruscação tenho que sentir-me coruscante um ente Que corusca fulgurante na escuridão ensina-me A brilhar com intensidade fulgir igual a uma Estrela relampaguear numa noite de trevas me Ensina a coruscar-me fugir do meu corvejamento chega De imitar a voz do corvo de crocitar no telhado da Casa mal assombrada de repetir remoer a Mesma ideia cansei de corvejar de ficar a esperar A chance para aproximar-me de ser chamado De corvo ave de rapina da Europa ainda me
Fazem a designação errônea de urubu a dizer que Sou um indivíduo azarento quero ser é uma Corveta um tipo de navio de guerra desarmado Cheio de corvinas peixe marinho da família Dos ciânidas sou um corrupio um jogo infantil no Qual as crianças rodopiam sou um cata-vento De papel ou de penas para brinquedo das crianças Um redemoinho uma roda-viva um afã Quero corrupiar girar à maneira de rodopiar longe Da corrupção do político brasileiro longe do político Que só sabe corromper causar a decomposição Espalhar a putrefação no dia a dia da nação Chega de devassidão basta de dissolução não ao Suborno corrosivo que corrói a sociedade causa Um mal cáustico à instituição diga não à corrosão Social ao político rato que só sabe corroer só Sabe tornar podre infetar o senado estragar a Câmara perverter o congresso adulterar a Constituição Falsificar a documentação apodrecer o ministério Depravar lentamente destruir progressivamente Desgastar a própria imagem roer pouco a pouco carcomer Tal um verme quando se agarra num último Pedaço de carne putrefata poucos muito poucos São os políticos que fogem desta minha visão a Respeito da política nacional dos políticos dos Seus componentes àqueles que estão no caminho Certo o povão não deve abandoná-los deve honrá-los Da mesma maneira que honram o povo porém São poucos são quase nada nenhuns São raros na maioria das vezes a mídia a Imprensa ainda procura denegri-los do valor moral
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