Vivo curvado corcunda prostrado com a morte no cangote Não sou forte pois a perturbação motora que é caracterizada Pela impossibilidade de manter a postura Vertical ereta me lança para a frente numa Astasia que mais parece o peso de minha alma A me vergar o peso de minha consciência a me Lançar ao chão não tenho equilíbrio estático Sou sem equilíbrio estável à toda hora parece Que vou cair à poeira ao pó à terra como não Tenho a expressão fina delicada ligeiramente Irônica pela qual se disfarça o louvor sob a Aparência da censura não tenho o asteísmo pois Sou asteno do grego asthenas sou o fraco o débil A astenopia a fraqueza o cansaço rápido dos Meus órgãos visuais, caracterizado por dor nos olhos Cefaleia turvação das vistas não tenho a coragem Nem de dizer nem de falar a verdade nem sobre a Forma de metáfora o astatino o elemento instável Símbolo At massa atômica 210 número atômico 85 Que também é chamado de astato meu olhar astenópico Não me permite olhar no asterômetro no instrumento Que serve para calcular o nascimento o ocaso dos Astros no asterismo que é a reunião de estrelas Constelação a qualidade de alguns minerais de Apresentar a imagem duma estrela de quatro ou Seis raios como a astéria a espécie de opala que Apresenta o asterismo a estrela do mar que Perdida perdeu o astermal o qualificativo das Estrelas que não servem para fazer a Eva nem Se articulam com o asterno no asti do grego Astu designativo de cidade astigrafia na descrição Exata minuciosa duma cidade a aberração de Posição de imagem nas matrizes a astigmação o Astigmático que não deixam ver o astilbe a planta Ornamental da família das Saxifragáceas nem a Ataná a planta da família das Leguminosas divisão Cesalpináceas que se por acaso perder a atamento O acanhamento de viver a falta de rasgo do véu da Vergonha o ato de atar o pudor sem fazer o barulho Do atambor o bétele a planta sarmentosa aromática Da Índia na preparação em que entram as folhas desta Planta que se mastiga por hábito em algumas regiões Tropicais na variação bétel o barulho do tambor a Chamar os santos para os rituais os deuses das matas Das florestas o hálito atamarado das Iansãs que têm a Cor da tâmara da cultura do atamancum o indígena da Tribo dos Atamancuns a qual habita às margens superiores Do rio Javari onde o atalhador branco chegou o explorador Militar a pé aquele que atalha que destrói numa atalhada Num corte em mata que arrependido depois da devastação Faz tudo para atalhar o fogo no arvoredo o aceiro que protege A ataléia gênero de palmeiras a que pertence a piaçaba vem Amor espiar a fumaça do fogo meu coração está a queimar Vem vigiar para não deixar o incêndio queimar nossa plantação Observar que minha alma está a arder quero defender não Sei como fazer quero guardar no meu peito não há lugar mas Vou ficar aqui de atalaia de sobreaviso a precaver-me a Acautelar-me a atalaiar para que o fogo do progresso não Acabe com a minha preservação o atafulhamento que tenho na Ideia o ideal atufalhado muito cheio de vontade de não me Ver um tafule de não me atafular num janota burguês num Peralta da elite barrigudo casquilho jogador de profissão Com os sentimentos doutros ser só o atafoneiro o que Dirige calma tristemente a atafona na tarde do relincho Da cavalgadura no rabicho na cinta franjada do atafal |
Literatura e política. COLABORE, PIX: (31)988624141
Nenhum comentário:
Postar um comentário