Se algo movesse esta mão morta
A dotasse de vida própria de
Energia alternativa não a deixasse
Mais inerte para que pudesse criar
Um universo paralelo bem distante
Das paralelas mas qual nada vai
Mover o mal pelo contrário esta
Mão morta não abrirá a porta a
Chave diluirá no dilúvio de lavas
Pedras rochas derretidas que o
Manto da crosta encobre não é
Uma mão nobre é uma mão de
Mendigo a volver o lixo a descarnar
As carnes podres do luxo encarnado é
Uma mão de ossos moídos capenga
Sem muletas alavancas bengalas
Pontos de apoio é uma mão
Tetraplégica tanatóloga só serve
Para embalar defuntos desembalados
Servidores de bestas apocalípticas
Anjos mórbidos dos obituários
Milenares se laconicamente esta
Mão exangue obliquamente laudasse
Em paredões exóticos a ferro a fogo
A sangue letras de palavras que
Não voltam atrás no tempo nas
Priscas eras das fundições das
Eternidades das moldagens das
Posteridades das arquiteturas das
Imortalidades entes entidades seres
Almas espíritos quereriam transportá-la
Para as pontas de seus braços
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