Morte
Um sabor de pano sujo
Um gosto de sangue ferrugem
No núcleo da alma
Espalhadas em estrelas
A pingar do céu
Com gosto de luz
Um sabor de bolhas de sabão
Levadas pelo vento do teu sorriso
Que alegra a atmosfera
Que pressiona nosso corpo
A querer nos esmagar
Com toneladas de ar
Um sabor de pano de chão molhado
De sangue coagulado do coração parado
Que não pode mais bater
Pois sente miseravelmente
A falta de ti simplesmente
Que não vais sentir o sabor
Do amor da vida que era tua
Mataste ao afogá-la em lágrimas
Um sabor de terra verme
Um gosto de escuro umidade
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