Rapaz de jeito nenhum não fui beatificado nem sou
Bem-aventurado nem o que recebeu a beatificação eclesiástica
Passo longe do beatério da multidão de beatos beatas de
Toda beataria beatice que assolam com a religião passo
Longe do hipócrita do santarrão do grande beatão que
Olha mais os atos da beata toma mais conta da devota
Do dinheiro da religiosa do que da religião o sermão
Beatificador nem o beatíssimo o tratamento dado ao Papa
Leva o beatorro ao céu quero mais é bebedice é a embriaguez
Do vinho bearnês de Bearn França não para sugar o
Sangue do crente como um bdélio uma sanguessuga sedenta
De bdelômetro na mão não permitir para calcular
A quantidade extraída regular a emissão sim para
Fazer um bazulaque igual o guisado feito de fígados
Bofes é a chanfana do bazófio no púlpito é a bazófia que
O padre faz no altar o fanfarrão que grita na hora da
Oração a pensar que Deus é surdo quando Deus ouve
Até pensamento o marketing jactancioso do pastor eletrônico
É triste bazofiador que prega que grita igual a um
Valentão a um garganta de bazareiro que usa a igreja tal
Mercador de bazar a vender cds outras quinquilharias
Mais a igreja vira um paxalato os fieis um baxalato o
Baxá é que lucra o paxá é o que fica rico com a
Crença a fé do povo é por isso que estou mais
Para o líquido bávaro para a cerveja da Baviera para
Baúna o peixe do gênero Serranus do que para encher de
Dinheiro os baús dos padres pastores bispos o bauleiro com
Dízimo ofertas esmolas preciso é dum poema baudelairiano
Uma poesia do poeta francês Baudelaire uma bauá bodeleriana
Ave da família dos Icterídeos do que dos testemunhos dos
Testamentos dos convertidos ex-pecadores apresentados pela
Televisão prefiro ouvir uma batuvira uma espécie de anta
Prefiro ouvir um batuqueiro ser um frequentador de batuque
Que dança nos batuques do que alimentar sonhos
De salvação pagos a ávidos obreiros em nome da palavra
Prefiro voar comigo mesmo corvo ou morcego do que com asas
De batumes construir minha parede com a realidade do que com
A cera feita pelas abelha sei que não sou batumado
Não sou o bolo que ficou duro de cabelo carapinha
Meu coração é uma batuíra um nome comum a
Duas aves dos brejos da família dos Caradriídeos meu
Pensamento é uma batuíra do campo uma batuirinha
Um sabugo de milho batucador batuera de mau tocador
De piano um batueira amador ineficiente um batracoide
Que princesa nenhuma quer beijar um batráquio que
De jeito nenhum se transformará num príncipe tudo
Que tende a diminuir a minha tensão superficial
Tudo que for batofônico procuro usar mesmo o que
For vendido pelo batoteiro o que o trapaceiro me apresenta
Que não me causa efeito que até tem efeito colateral
Uso para curar meu mau sei que só serve para batotar
Sei que não serve para sarar só para batotear não
Paro de usar pois sou raso não tenho profundidade
Para o batômetro instrumento om que se mede a
Profundidade do mar sou uma vergonha não
Sou o mar preferível para batométrico a medida das
Minhas profundezas não são necessárias à batometria
O traje batimétrico a vestimenta da batimetria
Tudo por causa do teor batológico tenho o defeito da
Repetição inútil a batologia dum pensamento pelas
Mesmas palavras de sempre lançadas ao vento palhas
Penas fuligens carregadas sem peso sem raízes
Palavras que não encontram ouvidos imagens
Que não encontram olhos olhares retinas
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