Um resto de comida apodrecida
Dentro dum estômago morto de fome
Dum corpo de carne de osso
Que pensava que era de ferro
Se destruiu a um resto de fiapos de carne
Esqueleto de ossos tortos ressecados pelo sol
Do meio-dia que ardia queimava a pele
Um resto de mau cheiro no ar
Que envolvia a atmosfera da Terra
A poluir tudo mas jogado a um resto de buraco
Ficou esquecido apodrecido
Do tempo do espaço da luz
Do quadro que formava a massa
De ignorantes que povoa a face da Terra
Um resto de terra por cima de tudo
O resto é o fim
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