Estou com o cérebro a nadar na gordura O coração sufocado pelo colesterol A barriga pesada por tanto acúmulo De banha que já chega a envergar A coluna vertebral desta maneira Não tenho como pensar não existe Maneira de utilizar a inteligência Liberar a criatividade dar liberdade Ao pensamento a cabeça fica nublada Com nuvens carregadas como se uma Procela estivesse prestes a destruir Tudo o ouvido fica entupido pela Pressão a sinusite que aperta o Nariz a impedir a entrada do ar A aumentar ainda mais a Sensação sentida pelo cadáver Preso dentro dum caixão Enterrado no fundo da terra Há quase quarenta e cinco anos Que vivo preso aqui Neste pequeno planeta não Consigo nem libertar-me da força De gravidade de minha prisão |
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