Gostaria de andar a rodar aos pulos como um pião
De pular de mexer muito comigo com todos
Gostaria de esgarabulhar meu corpo meu ser como
Um esgarabulhão que roda aos pulos sem gesto de
Escárnio trejeito de bizarro esgar de sofreguidão é
Hora de parar de chorar de ganir de esganiçar
Aquela sensação de que todo mundo quer
Sufocar a gente asfixiar gasnetea nossa
Vida é só um falso alarme aquela conclusão de
Que querem nos garrotear tem que acabar
Ninguém nasceu para enforcar ninguém
O instinto de estrangular o semelhante
Por inveja ambição a vontade de esganar
O próximo não podem transformar a esganadura
Num projeto de realização olho para um
Lado vejo um gasneteador olho para outro
Lado dou de cara com um enforcado
É esfomeado daqui faminto de lá
Toda hora um esganado aparece num lugar
Minh'alma bonacheirona reflete em
Minha cara a dor de todos esses desgraçados
Dos quais não consigo ficar esgalhado
Como uma árvore que tem galhos ramos
Cortados muito separados quando vejo um
Homem a esgalgar-se a tornar-se magro
Ou a definir-se de fome quero tomar
O lugar dele fazer parte da vida dele
Saber quais são seus pensamentos ou se
Só pensa num pedaço de pão
Não podemos mais esfumara a realidade
Nem cobrir de fumaça a verdade
Muito menos podemos transformar nossos
Sonhos em algo semelhante às fumaças
É hora de tornar à vontade de viver
À força de vontade de espalhar esfumatura
Acabar com a conjugação dos sonhos no
Desenho de nossas vidas banir o esbatimento
Definitivamente para voltarmos a viver
Estou a pensar em esburacar a minha mente
À procura das respostas quero furar meu
Pensamento para achar as lembranças
Esfuracar minha memória atrás do futuro
Minha palavra tem que ser uma esfuziada
Usar minha voz como descarga de fuzilaria
Na pregação da paz do amor todo dia
Um tiroteio de ideias à favor do bem coletivo
Reunir uma vara do que é bom desde o
Ramo delgado duma árvore ou arbusto ao
Coletivo de tudo que possa ser usado para
Transformar o feixe ruim num bom uma ruma
Numa saída de emergência como o cajado
Que guia o cego a tranca que abre a
Porta da taramela de pau direito
O báculo que põe no rumo certo da justiça
A insígnia de magistrados fora-da-lei
O cargo de juiz desonesto a certa jurisdição
De mercadores ladrões varrer não como o
Tufão ou o furacão do mar índico somente
Em setembro outubro mas todos os dias a
Injustiça do meio do seio da humanidade
Punição castigo para esta vara esta designação coletiva
De porcos que tomam conta de nossa política
Endireitá-los como a viga fina cuja extremidade
Superior se encaixa no orifício desta ao ser a
Anterior atravessada pelo furo condenados a
Plantarem setecentos vezes sete vezes a antiga
Medida de comprimento equivalente a 110m
Que possam desfilar com roupas
De presidiários feitas pela mesma porção
De tecidos do comprimento acima para que
Assim de vez por todas endireitem a bitola
Da vida sofram a chufa do povo durante
Todos os dias do restante dos seus tempo
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