Há pessoas que dizem para mim que o que escrevo não serve para nada
Nem é tão bom assim há umas que dizem que escrevo muito com o
Coração com o sentimento é aí que entro em total depressão como
Escrever sem sentimento coração? obram de mim racionalidade
Realidade dizem que vivo num mundo utópico sem razão que
O que escrevo não tem sentido nem direção que se quiser ser
Alguém na vida tenho que mudar meu modo de criação é aí
Que fico triste logo o que queria ser o farol da literatura moderna
Logo o que queria ser o fanal da nova antologia poética uma
Almenara de referência cultural uma torre que service de foco
Luminoso provida dum norte de guia de ideias próprias ou
Alheias lamento não poder servir de referência aos navegantes aos
Iniciantes pois sinto que ainda não cheguei lá se desse para ao
Menos ser um sinal luminoso para a direção do trânsito nas ruas das
Cidades talvez as ideias viriam à minha cabeça acesas como
Lanternas de automóveis como dos apontadores de lugares nos
Cinemas como diretor de projeto de nível elevado desprovido de
Fanfarronice podem pensar que tenho muita gargantice porém juro
Que tento escrever sem abusar da bazófia da falsidade da pessoa
Que oferece lanços fictícios nos leilões para forçar o aumento dos
Preços tento ser o faroleiro das letras o indivíduo encarregado de
Zelar por elas porém dizem que sou tentado às fitas à ostentação
Dizem que sou dado à farola à farolice a palrador sem senso
Farolete sem importância pequeno mas grande na jactância na
Gabolice há pessoas que dizem que sou escritor tão ruim poeta tão
Farolim que é uma farsa ler o que sai de mim minha escrita dói tanto
Quanto uma ponta de faca na carne viva é uma farpa espetada no dedo
Um estilhaço a agonia da baleia presa no arpão sou teimoso não
Desisto não continuarei a ser este bardo farpado deixarei este poema
Recortado em forma de farpa me mostrarei com olhos de armado
Farpante do que segue adiante visionário veloz para farpar o normal
Agora quero é meter farpas em tudo em todos farpear até com os
Dentes se na época ainda estiver com algum meu verbo será o farpão
Como a antiga arma de guerra a golpear toda ocasião assim impor o
Estilo que penso adequado a mim que encontrar um leitor um alguém
Que também poderá pensar assim tomara que seja um vestuário novo
Não um fato de desfile de moda de fim de semana não apenas uma
Farpela um gancho agudo em que terminam dum lado as agulhas de
Meia crochê vem meu deus Baco convidado de honra à minha farra
Lírica vem minhas odes de troças minhas patuscadas de poesias orgia
De poemas com elegias pândega farrambamba cheia de vanglória
Venhais causar a vaidade com estardalhaço com muito barulho que não
É coisa de pouca monta pois nisto não sou modesto nem mesquinho
Gosto de reagir assim aos que falam de mim aos que também não
Gostam quando é só um cordão de divertidos ainda aturo mas
Quando é farrancho rancho de incultos grupo de indiferentes súcia de
Estúpidos enterro-os vivos
Nenhum comentário:
Postar um comentário