Não entendo alguém que não queira desbragar o pensamento Igual a um desprender da braga com astuta sabedoria Porém sem tornar libertino o conteúdo dissoluto no pensar Ao dar largas à mente não mesmo não entendo alguém que Queira pôr freio ao desbragamento com sentimento de Qualidade de ato desbragado sabemos que a paixão cria o Descomedimento de linguagem de atitudes o desejo Despejo dos sentidos cá comigo em mim não consigo Brecar o que sai de mim são os outros que tutelam-me Ou patrulham-me procuram tolher as minhas imaginações Inspirações impressões mesmo quando vêm acompanhadas De algum raro lapso de sabedoria só não gosto de gerar É descolorimento expressão idiomática com desbotamento Ou sentença com desbotadura pensamento desmaiado Entristece-me período descolorido não é comigo Provérbio desbotado também não procuro desmoronar os Preconceitos esboroar os complexos desboroar os dogmas Se entenderem-me bem se não entenderem-me bem Também sou o que tenho a obrigação de compreender Aos outros não que têm a obrigação de compreender-me Procuro ser um rio que sai para fora do leito ou dos seus Devidos limites procuro ser um lago transbordante um Poço desbordante da mais pura cristalina água é Assim que espero pretendo ser pensar sentir Jamais ouvirão de mim não penso não sinto Não apego-me a nada minto se o disser procuro Um cérebro desbordador igual a um que aquilo Que desborda como a derivação simples ou dupla A controlar um órgão de escoamento com bombas ventiladores Para tornar mais elástico o balanço térmico ou volumétrico Do sistema industrial derivação do contorno quem Ouve-me poderá até dizer é fala de desbeiçar é falar De quebrar a borda de esborcinar não deem ouvidos A este desborcinar garanto-lhes porém não é um desborcar Comum é tanto ou mais do que um entornar-se de Razão é um repleto despejar-se de virtude um rápido Completo esvaziar-se de imundícies um corpo A voltar-se de borco para não respingar em ninguém Ao vomitar as sujeiras não estou preso a este cabo com A tendência para criar nó mas para salvar-me para Resgatar a minha cidadania a soberania da minha Nação uma salva-guarda para a humanidade Mais alguns segundos para o mundo algum mundo para O universo neste mar encapelado da dúvida se Possível desbolinar então endireitar a vela ao largar A bolina guiar o barco para vencer a procela bobo Será quem diz que não pensa tonto diz sem pensar Louco não diz nada desajuizado tem medo De usar o juízo o desbolado passa a proferir obscenidades A descomedir-se na linguagem sem motivos ufanar-se Por calejar a boca dum cavalo desbocar sem ética Em retórica de sofista eloquência de desbocamento Inútil é descomedimento fútil de libertação falso desbloqueio Mental o libertar deve ser real é deixar de bloquear de Verdade desfazer cortar o bloqueio total desbloquear Com a mais áurea liberdade quero criar um ser bem Desbaste de ente com desbastamento ser sou próprio O desbastador a desbastardar os meus filhos bastardos A legitimar a família do desbastador criado serei Sou próprio o afinador de ignorante o bom Adelgaçador da ignorância o aplainador do perfil Grosseiro herdado do homem atual pelo homem que Tem dinheiro não recebe um desbarretear natural De alguém a tirar o barrete da cabeça por verdadeiro Respeito não por submissão quando sente que um Vai descobrir-se para ele ou tirar o chapéu para um A cumprimentar não é de respeito sim de medo Pois o rico não é um homem é um monstro o Poderoso pelo dinheiro não é um ser é um demônio Nada irá destrancar a porta para ele a barra Dele está mais suja do que pau de galinheiro Enquanto não se desbarrar da ambição do lucro Do gerar dinheiro falso do fazer um desbarrancamento No fundo do próprio ser ao desbarrancar de dentro da alma A soberba não será um homem limpo pode todo Dia se desbarbar tirar a barba cortar os pelos da cara Tem que mudar é a cara pode todo dia mostrar A face de desbarbado o ar de imberbe o semblante de Glabro o rosto de lampinho será um desbaratamento Barato um desperdício à toa uma derrota inevitável Um desbarate inútil um desbarato de fútil pois Todos sabemos que o lado de dentro é cabeludo A parte de dentro é densa negra escura É treva pura opaca compacta é ego de desbaratador Dissipador de ilusões perdulário pródigo vencedor efêmero De quimeras destroçador de classes de lares de seres De opiniões pois para existir um único rico tem Que se gerar milhares de destruições o dia em que se Abrir os olhos para se desbandeirar se recolher a bandeira Verá que quão tarde é pode-se desmarcar os limites Remover-se as fronteiras pode-se arrancar as balizas Desbalizar a senda é hora de devolver o que se roubou É hora das elites vomitar a burguesia bolçar o Que engoliram em todos esses séculos é hora de Desbagulhar expor o bagulho em praça pública Desbagoar os tesouros dividir os bagos para matar A fome debulhar a riqueza desfazer dos bens Sem olhar a quem reformar os torrões basta de Inaptidão para viver basta de descuido com a vida Desmazelo com o povo à falta de jeito o desazo Com os pobres os miseráveis os desgraçados os Marginalizados os vagabundos o rico sempre foi desastrado Criou só riqueza própria a gerar miséria alheia o poderoso Sempre foi canhestro se apegou ao poder a esquecer Da força da inteligência do povo o político sempre Foi impróprio inábil desazado parece-me que Nunca irá mudar age como se quisesse deixar de ver Ver como se quisesse deixar perder de vista vide só Para desavistar é um mal-avindo anda em desavença Em desacorde desavindo para estorvar para impedir A alegria do povo não aviar a felicidade assim Desaviar o sorriso desabituar a gargalhada desacostumar O cantar com o vezo da espontaneidade manter o Desavisar do vexame o desavexar que não é o livrar Nem o cancelar do mau do câncer não é o anular O averbamento nem o desaverbar do desacreditar pois Barrar desprestigiar do rico o desautorizar da autoridade Devolver o prestígio ao político só o ignorante é capaz Disso é igual ao fumar só o ignorante fuma depois do Descrédito da desautorização da falta de devido respeito Da perda de dignidade nem com a renúncia a si próprio |
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