Pacto que entre si fazem Ivanovitch
Medina Santos Deus todo poderoso Divino
Espírito Santo Jesus Cristo em nome
Em benefício de Nestor Antônio Medina
Com o auxílio dos anjos da Guarda Celestial
É pedido neste pacto o restabelecimento físico
Espiritual de Nestor Antônio Medina pai
De Ivanovitch Medina Santos bem com o falecimento
De Nestor Antônio Medina no dia 02901102002 transfere-se
O benefício deste pacto à sua esposa Maria
Da Conceição Santos Medina espero na fé
Na crença na confiança no crédito que
Em fim receba o resultado deste pacto;
Que continue a minha vidinha
De jabagela de planta da família das zigopiláceas
Também chamada falso-alcaparreiro que
Continue com a minha vidinha de
Personagem de jabela de pequena fábula de
Personagem de narração alegórica cujos
São geralmente animais que encerram
Uma lição moral vivo a minha falsa mitologia
Com ficção mentira um enredo de poema
Romance ou drama que não vale uma
Quantia enorme de dinheiro tem menos
Valor ainda do que uma fabulazinha
É por estas outras que neste jabordão de
Antigo canto eclesiástico em contraponto
Simples tento me redimir nesta música
Desentoada e sem pausas, tento passar
Alguma teoria só crio tese de sensaboria
Faço aumentar a desentoação o mais
Triste é que não é nenhuma forma popular
Nem erudita sim um falso-bordão uma
Fábrica abandonada oficina vazia lembrança
De indústria estabelecimento onde se fazem
Em grande escala objetos aparelhos recordação
Da administração dos bens duma igreja
Antigamente a mente era de fabricação o cérebro
Era fabricante o dono de quem fabrica ou
Dirige a mente era uma fábrica de pessoa
Que arranjava organizava ou inventava um
Sabor industrial de produzir fabricar preparar
Manufaturar cada vocábulo construir cada palavra
Edificar letra por letra inventar
Engendrar tal hábil fabricário ou fértil
Fabriqueiro encarregado administrador
Não fabrico pois nenhum ato
Nem tenho arte ou trabalho mesmo o conserto
Feito num navio em qualquer porto apesar
Que na natureza tudo pode ser fabricável
Tudo pode ser fabril com respeito ao industrializado
Passado o efeito desta fabulação desta narrativa
Fabulosa encerra-se em mim a afirmação
De fatos imaginários sem intenção deliberada
De enganar há crença na realidade dos
Acontecimentos comigo apesar da fama de
Mau fabulador que só fabula sem receio
Que não para de narrar não para de
Inventar nem de fingir contar Fabular é
Comigo mesmo um esopete fabulário
De coleção viva que não aprende a ser
Um fabulista profissional fabuloso ao fabulizar
Porém imaginário ao viver pensa que tudo
Já foi inventado saboreia o mitológico o
Incrível admirável diante do grandioso
Extraordinário se sente menor
Do que o falacioso se iguala ao enganoso
Ao ilusório com mais sagaz falácia com
Maior engano logro ilusão se perde
Na falação com discurso retórico com
Palração cheia de loquacidade alocução
De fala ambígua expressão oral muda
Que reflete a angústia da façoila do rosto
Grosseiro da face estúpida hostil
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