Parei de desmedrar de enfezar-me chega
Cansei de crescer pouco de tornar-me raquítico mirrado
Prefiro morrer agora a viver morto preciso por fim
Urgente a esta desmedrança a esta falta de medrança de
Aumentar a medra o estado do que está a medrar ou
A crescer em mim a crescença de minh'alma o
Crescimento de meu espírito aí desmedir-me para
Viver descomedir-me para a vida pois não sou o
Que morro é o meu corpo sou a minh'alma sou
O meu espírito aprendi a passar o tempo no alegrar do
Tempo no divertir do dia no desamuar da tarde
O desmazorrar do ser vale mais do que todas as moedas de
Ouro não quero desleixar-me pelo lucro não pretendo
Tornar-me desmazelado pelo dinheiro não sei desmazelar-me
Sem a desmaterialização só o ato de desmaterializar impedirá
O desmastrear da humanidade o desmastrar do homem quando
Sentir-me imaterial perder a suposta forma de matéria
Espiritualizar-me alguém poderá dizer que evolui do
Contrário é só desmando desregramento indisciplina
Exorbitamento desobediência às leis aos princípios às teses
Às teorias que regem a moral a virtude a razão a ética
Os movimentos dos elementos simulacros da natureza
Do universo demais caminhos estradas por onde vaga
O ser desmantelado o homem arruinado o ente desaparelhado
A raça humana não é uma raça desmancha prazeres
De pessoas que estorvam divertimento ou prazer alheio empecilho
De desmanchadiço que com facilidade desmancha um
Evento a causar desmaio geral delíquio toral perda dos sentidos
Coletivos desfalecimento desalento são um continuar a procurar
O desmarestiáceo da família das desmarestiáceas espécime
Desmarestiácea de pequenas algas pelas ondas a desmarear
Tal navio a perder o governo à falta de mareação a
Manchas do povo que viu passar o enjoo pelo governo como
Se fosse passar o enjoo do mar esta madrugada então
Será o desmarcializar do mundo o planeta sem o caráter
Marcial a preocupação será a salvação a recuperação
Da natureza matar a fome dos que estão na desmama
Na sede do desmame no desaleitamento das crianças
A preocupação agora é manter desmaiado o ódio desfalecido
O horror esmaiado o terror apagado o rancor o homem
Não precisará mais esconder suas trevas do seu desluzimento
Está declarado o fim do estado do que está desluzido
Saia das cavernas da vergonha da gruta do opróbrio
Hoje é o fim do desluzido o deslustrado não precisa temer
Com temor escasso parará de tremer o minguado no peso ou na medida
Deixará de ser deslustroso espírito apagado alma sem
Brilho cérebro desairoso só de quem morreu por dentro
Quem morreu só por fora não será deslustro por dentro
Afasta o que tira o lustre que desdoura desonra
Põe para correr o deslustrador desperta deslumbrativo
Não acredita deslumbrante com a ofuscação da luz
A fascinação pela verdade a maravilha que causa a
Liberdade o encanto que a virtude o esplendor da
Razão acorda num deslumbramento que não parece real
Mas é maravilhoso não é sonho é esplêndido
Não é ilusão é fascinante não é engano é o furor
Deslumbrador do amor o desloucar da paz o gradar tão
Ligeiramente a terra faz vencer a esperança abater
A desesperança derrear com pancadas o mau bater muito em
Retirada deslombar o burro empacado da ignorância
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