Querer eu ser poeta Um abana-casaca querer Fazer poesia hoje em dia Um tolo reconhecido abandejado Bobo da corte do riso Figurão desengonçado abandejador Que tristeza carrego Só mesmo pela abanação medíocre Do rabo pela ação do abanar simplório O mesmo que abanamento piegas Operação mecânica pela qual Separa-se o arroz da casca Podes separar esta ideia de mim Através do vento do abandejamento Múmia de faraó abandonado Amarrado de século a século Ornado da cabeça aos pés Vendado protegido com banda Com tira de pano preparado Para a conservação Vivi na vida solitário Longe do meu bando Por minha abandalhação,
Meu procedimento imoral De comportamento degradante Hiberno dentro de buraco Sem abandear com os outros Nunca fui abandeirado Ou embandeirado numa alegria Ou ornado com bandeira de festa O coração ofertado se fosse tão grande Poderia até ter sido aos pedaços Do abandejar aos necessitados Na melhor forma de bandeja O destino não veio A sorte não foi servida Do poeta só o abandejo
Do de morrer o desejo |
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