Flores apicais acranto
O canto do açorianismo
O canto da palavra
Da locução própria
O anto açoriano
Açorico das ilhas dos Açores
Ilha paradisíaca dos amores
Que toda ilha é fantástica
Toda ilha é uma fantasia
Não ao cortinar a ilusão
Guarnecer com cortinas a verdade
Pois não podemos negar
A existência do mundo exterior
Que é palpável que é visível
Na violência da miséria
Na pobreza da dor
Não podemos ser aderentes ao acosmismo
Passar a vida encostados
A esperar a realidade acontecer
Temos que também fazê-la
Acostados à tela
Fazer nosso acosto na felicidade
Sem nos preocupar com a forma
De cornos ou de acornados
De ícones ou de acornar
Evitar meter em corro
Ou encurralar a liberdade
Acantoar a multidão
Acorrilhar o povo
No remate piramidal do edifício
Zimbose de torre ou torreão que
Coroa a mítica de papelão
Que os disciplinantes levavam antigamente
No acoruchar do céu coruchéu
Azul do firmamento do céu
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