sábado, 3 de novembro de 2018

Pela abertura da cortina; Varanda da Marechal Marques Porto, 131; RJ/SD; Publicado: BH, 0260802012.

Pela abertura da cortina
Te vi pelada no quarto
Imaginei-te nua no quarto
Pela abertura da cortina
Deitada na cama
Branca desfalecida
Amada querida
Desejada amadurecida
Pela abertura da cortina
Vi o negror do teu sexo
Vi a brasa viva
Que trazes entre as pernas
Pensei em te ter
Inteira em carne viva
Teus dois favos de mel
Tenros firmes
Fremiam acanhados
Convidaram-me a chupá-los
A desfrutar deles
Todo o mel que existia
Sonhei a beber todo o teu leite
Pela abertura da cortina
Te vi no altar
Sem véu grinalda
Sem vestido de noiva sem nada
Sem calcinhas sutiã
Te vi no altar
Simplesmente nua
Simplesmente pelada
Simplesmente pura
Simplesmente santa
Simplesmente puta
Sem nódoas sem manchas
Sem máculas sem mágoas
Tuas nádegas resplandeciam
Tua bunda mexia
Teu corpo reluzia
Tua vulva de veludo
Meu ser te aceitava
Meu corpo te possuía
De todas as maneiras
De todos os jeitos
Em pleno altar
Perante todos os santos
Que nos olhavam divinamente
Fizemos de tudo
Que dois seres que se entregam,
Podem fazer

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