Para dar de comer às suas criaturas e
Tal qual essa ave deve ser um poeta ao
Romper o próprio peito ao dilacerar o
Coração em busca da letra perfeita que
Gera a palavra perfeita e juntas chegam
À perfeição que é a meta que almeja a
Humanidade e o poeta abre as próprias
Veias numa hemorragia que mata a sede
De sangue da raça humana ou que rega
Os terrenos inóspitos do ser humano e
O poeta é desse triunvirato e o poeta é
Esse cinturão dum centurião o cetro dum
Rei Dom ou a espada dum Scaramouche
Mascarado a combater os seres macabros
E o ódio do fascista que se alimenta do
Fascismo e nessa guerra o poeta é
Imprescindível com seu coração inabalável
E seu espírito reto e tem lâmpadas nos pés
E seus caminhos são iluminados e tem asas
Na imaginação para derrotar o
Conservadorismo e os preconceitos e a
Imperfeição e o obscurantismo dos corações
Empedrados e das mentes chumbadas e dos
Cérebros opacos dos cérberos da sociedade
Mesquinha e desigual que mata de fome o
Semelhante e que mata de ódio o adversário
E que mata de sede o igual e que mata o
Pobre como se fosse diversão compartilhada.
BH, 02501102019; Publicado BH, 0240402022.
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