Como é que se põe fim a uma imbecilidade sem fim
Ou crônica ou à uma estupidez incurável ou
À uma ignorância hereditária? e à boçalidade
Genética? quando acabará? e gerações e mais
Gerações de apedeutas e como é que se põe fim?
E a tão falada evolução da espécie não chega
E o vangloriado modernismo não basta e nem
Bate à nossa porta e até tem-se a sensação
Que o tempo anda é para atrás e não ao nosso
Lado e nem à nossa frente de tanto que o
Atraso impera na sociedade moderna e é só
Loucuras após loucuras e maluquices e mais
Maluquices e doidices e mais doidices e nada de
Lucidez e só de Lúcifer e nada de sensatez só de
Embriaguez e nada de percepção e só escuridão
E nem intuição de instinto e nada de razão natural
Ou noção consciente e como se põe fim às
Perguntas sem respostas e aos problemas sem
Soluções e aos fatos sem resoluções? e tem-se
A impressão que o mundo é doente e não tem-se
Cura para nada e até as ressacas das bebedeiras
Inveteradas viram pesadelos e depois depressões
E enigmas infinitos e o ano novo já nasce velho
E com as mesmas falações de séculos e séculos
Que se perpetuam em lugares comuns e ideias
Que não se chegam às conclusões e volta-se a
Marreta na bigorna e o ferro à forja e como é que
Põe-se fim às bizarrices e às bisonhices e às
Morbidezes e às aberrações e às taras e aos
Tabus e aos dogmas? e como é que se põe fim
A tudo para se recomeçar uma nova perspectiva
De busca a um tempo de perfeições.
BH, 02901202019; Publicado: BH, 050502022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário