Lucidez é uma arma fria do gelo formado
Nas calotas polares milenares e não é qualquer
Qualquer um que comporta dentro de si o
Baixíssimo grau da lucidez e só os ursos com
As suas carapuças tão inexpugnáveis cultivam
Dentro de si os icebergs da lucidez donde tiram
A luz da sensatez e nada fazem sem consultas
À noção ou à razão ou à intuição e à moradia
Da percepção e faltou lucidez ao espírito e aí
Entram de sola a estupidez e a obtusidade
E a absurdidade da ignorância e expulsam a
Genialidade da fenomenologia e da genealogia
Do espírito e da alma e da entidade e do
Ser lúcido capaz de filtrar as atrapalhações e
Os contrassensos e as ignávias horrendas que
Muitas vezes querem se expôr em nossas vis
Manifestações que nos planificam aos seres
Comuns medíocres simplórios superficiais e
A surfarem nas banalidades dos lugares piegas
E desprezados por visionários escravos da
Inspiração e cativos da liberdade e do
Discernimento e independentes tais livres
Pensadores inabaláveis e de espíritos retos e
Corações de musculatura elefantinas e a única
E mais eficiente arma que o homem elevado
Dispõe é a lucidez que muitos subestimam e
Que não nos deixa cair em tentações e em
Cegueiras e voos cegos nas trevas de chumbo
Do atraso contra o desenvolvimento da alma
Progressista que espanta o ente fascista e que
Bloqueia o que tem o pensamento retrógrado
E que persiste na penumbra do pior conservadorismo.
BH, 0100202020; Publicado BH, 0110502022.
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