O cérebro projeta imagens já até provei comigo
Mesmo que o cérebro projeta imagens como
Um projetor de cinema ou um refletor de led
Transcendental e de olhos fechados ou bem vendados
Com libras de chumbo se enxerga pela glândula
Pineal como um olho universal de olhar dimensional
E o corpo fala sem linguagens e sem letras e sem
Palavras e sem sons e a perfeição restaura a alma
E refrigera o espírito e mata-se a sede com águas
Tranquilas e cristalinas de manaciais celestiais
E mata-se a fome com manás das matas e chora-se
A natureza que ama e que é destruída e não sabe
Chorar e cura-se as doenças com os curandeiros
Das tribos guerreiras e dos pajés velhos e dos xamãs
Doutras chamas e sacerdotes e sacerdotisas que
Adotam métodos divinos com poções e pós mágicos
E mandingas doutros continentes de planetas
Diferentes gestados em placentas de galáxias
Infinitamente infinitas e vem um sol atrás doutro
E cada um com uma gravidade duma gravidez
Duma grandeza divina de luz infernal que fura
O olho do mortal e vem uma estrela atrás doutra
E cada uma com uma gestação de universos inimagináveis
E para que servem essas coisas que não servem
Para nada? pergunta o vil que não é são ao ser vão
E esmagado pelos átomos das moléculas da matéria
E a matéria gera o caos e o caos o fogo e o fogo
O homem que não torna das cinzas.
BH, 01801102020; Publicado: BH, 0260602022.
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