e no jeitinho brasileiro a inventar o celeiro
e de curioso curió canto em dó maior
ou em ré mi sol
e sigo o sol
e vou lá ao alto da montanha
e fá já sou um rouxinol cantador compositor
e a si digo com satisfação que o que inventei
melhorou o teu coração
ou não é que um doente não cura o outro
e imploro para a minha cura
e digo ao cura que clamo mais pela cura do
meu semelhante
e avio receitas que podem ser indevidas
e em dosimetrias infinitas cicatrizo as feridas em tatuagens de tatus nos buracos da
carne viva
ou morta esfregada com sal grosso não
importa a horta
e nem a hora do dia
ou da noite sou fominha
e sedento
e nem mais aguento o nervo sebento a saideira
e o último gole
e impulsionado pelo vento molambo
ou trapo
ou moleque malino este é o meu destino
que herdei dos meus ancestrais
que aprendi com os antepassados
e que aperfeiçoei dos antecedentes
descontentes com isto os descendentes não
sabem que sou doente
e querem de mim perfeição
e comportamento de gente mas arre égua
deixem-me afogar na aguardente
BH, 0310802022; Publicado: BH, 0260902022.
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