um maiakowski piorado das palavras
um proletário da revolução
um poeta dos trabalhadores do mundo
um reverendo do socialismo
e sou um aedo do comunismo
e um guerreiro de combate ao capitalismo
e um toureiro que mata o neoliberalismo
e a todo tipo de exploração que leva ao lucro
e à globalização predatória
e sou uma abelha
e sou um zangão
e sou um maribondo caçador
e sou uma vespa
de afiado ferrão
e sou uma aranha viúva-negra
e quero o sangue da elite
e quero a carne podre da burguesia
e quero a carniça da plutocracia
e arpoar o coração do cachalote da teocracia
e colocar abaixo a carcaça do sistema
e elevar o povo ao teorema da potência do poder popular
e cantarei meus hinos de guerra
e de guerrilhas revolucionárias
para que todos os povos
sejam livres na total liberdade
e que nação nenhuma seja majoritária
sobre outra nação
e que ao morrer
meu coração seja exposto num panteão
BH, 02601002021; Publicado: BH, 050902022.
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