a humanidade sente a civilização
o
coração do homem resplandece de amor
tal qual como se ama uma mulher em paz
os anjos descem dos céus
juntos com
os seres que nascem da terra
regozijam
em harmonia
cantam em odes à alegria
todos falam as linguagens dos anjos
dos homens
a guerra acaba
a fome já
era
só milagres acontecem
a
infelicidade não impera
a felicidade
não tem fim
o peito do poeta encerra
em explosão
de longe se ausculta
as
batidas do seu coração
quando um poeta
compõe uma obra-prima
recusa a
oferta dum milhão pois
a sabedoria do
poeta
é a de quem possui um universo
um
milhão acaba
um universo é eterno
sempre se tem um outro universo infinito
a se oferecer a um poeta
um poeta só
aumenta
gigante montanha cordilheira
fica invisível como se estivesse
numa
bruma
ou numa brisa
ou numa névoa azul
todos não veem um poeta
quando um poeta compõe
uma obra-prima
mas o sentem quando passa
a exalar
fragrância de jardim do éden
BH, 0240202023; Publicado: BH, 0140302023.
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