Ajudeis-me a impedir
O agelatinar do meu cérebro
Não quero dar a formaOu qualidade de gelatina
À minha massa encefálica
Quero agazuar meu pensamento
Usá-lo como gazua para abrir
A dureza do meu crânio
Não posso usar chave-falsa
Sim o ferro curvo que arromba
Com que se pode abrir
Fechaduras de fortalezas
Ao usar o pé-de-cabra
É para que o oxigênio tenha certeza,
No meu gênio de moleza
Depois de bem agazuado
Bem aberto enrolado,
Agavelar as ideias corretas
Engavelar as ideias rebeldes,
Formar gavela de pensamento
Atar para que o vento
Não derrube os castelos
Enfeixar para fortalecer,
A defesa do saber
Como feixe de espigas
Paveios gabelos
Tudo unido bem atado
Pode vir até a procela
Que não vou tremer mais
Nem de covardia nem de medo
Vou estar bem agavelado,
A capturar os astros
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