Tenho saudades de mim do tempo
Em que fui vi venci voltei tenho
Saudades de mim se hoje não saio
Do lugar nem tenho o que me leva
A uma outra vitória que entre para
A história como a do César entrou
Tenho saudades de mim sim pois
Nunca soube dizer não para não contrariar
Contrariei-me com receio da opinião
Alheia me calei de nada mais sei
Pensei que sabia um sabiá me
Mostrou o meu lugar me enrosquei
Em mim ao ouvir o sabiá cantar
Percebi que não cresci que grande
Era o passarinho que que sou
O pequenininho o carneirinho tenro
Para o sacrifício o bode expiatório
O álibi a desculpa em suma o réu
Tenho saudades de mim que
Nunca fui que só menti do início
Ao fim não cantei a verdade
A mentira decorei com genialidade
Soube enganar o bem o bom ao
Aproximar de mim repelia todo alguém
Tenho mãe tive pai sim senhor seu
Doutor tive até professor no tempo
Em que professor era o segundo pai
A professora a segunda mãe a
Gente tinha que respeitar com
Veneração não o que é hoje
Onde não se pode ensinar pois
Ninguém quer aprender só bater
Matar tenho saudades de mim
Do meu grupo escolar das minhas
Professoras que não soube aproveitar
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