No pequeno quarto mal iluminado abafado
De pequeno miserável apartamento de prédio
Antigo de simples rua de subúrbio sombrio de
Grande metrópole um corpo de mulher acabada
Recostado em tosca cadeira jaz inerte devido
Morte súbita de coração fraco abandonado
Um odor insuportável confunde todo o apartamento
O filho único portador de distúrbio cerebral clama
Inutilmente com voz demente mamã mamã mamã
Mas a mãe já não pode responder com aparência
De pouca idade apesar do corpo um pouco
Descomunal se debate numa poça de fezes e urina
Mamã mamã tenta levantar várias vezes várias
Vezes vai ao chão a espalhar ainda mais a sujeira
Por fim a se arrastar feito réptil chega perto da
Cadeira onde encontra-se o corpo teso da pobre
Mãe levanta a segurar na cadeira rigidez
Cadavérica acentuada esbofeteia o cadáver da
Mãe irado soca com o punho fechado mamã
Nada acontece mamã desce a noite tudo
Escurece se deixa cair de cansaço no chão
Dias depois a porta é arrombada o cadáver
Da mãe está despedaçado o filho agoniado
No chão balbucia fracamente mamã mamã mamã
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