Filhos que são do meu cismar,
Teus passos, santa e lentamente
Meu leito insone vêm buscar
Em procissão fria e solene
Que bom teu andar comedido
Pessoa pura e dom sem luz!
Deus! Toda graça que eu convido
Teu pé descalço a mim conduz!
Se, com teus lábios esboçados,
Para amainar o seu desejo,
Ao dono vens de meus cuidados
Ceder o pábulo de um beijo
Urgir não queiras a ternura
Dulçor de ter, não ter lugar
Vos esperar me foi ventura,
Bate em meu peito o vosso andar.
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