Não começa a agitar essa mulher,
Quanto mais estimular é pior,
Não deixa inquietar ela não,
É mais agitada do que cobra cascavel,
Mais alvoroçada só que onça no cio;
Debater com ela, é perder o tempo;
O que ela quiser, dá logo;
Se perturbar demais, ela bota fogo na casa;
Quando está assim agitável,
O melhor que se tem que fazer,
É um carinho acalmador,
Um beijo meigo,
Um gesto de amor;
Para evitar aglomeração na porta de casa,
Com os gritos dela;
Vai aglomerar gente,
Ajuntamento de pessoas, com
Todo mundo a querer saber,
O que está a acontecer
E qual a causa do aglomerado;
Não deixa fazer barulho,
Olha só a rua;
Já começou a aglomerar,
Gente de todos os tipos,
Olha o amontoar de cabeças,
O que que vou fazer,
Tanto povo a se juntar assim,
A se reunir sem mais nem menos,
À porta da casa dos outros,
Por mera curiosidade,
Por simples gritos,
De uma mulher nervosa;
Dá um pé de aglaia para ela;
Para parar de chorar,
Para parar de gritar;
Com um pé de planta,
Da família das meliáceas, aromáticas,
Ela cala logo a boca,
E esse aglomerato, feito certo tipo
De rocha vulcânica,
Vai se desintegrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário