Eis nós cá estamos!
Vestimos suas roupas para enganá-los.
Falamos sua língua para desvendá-los.
(...) esperamos derrubá-los.
De nem tão longe nem tão perto viemos,
Estamos
Em todo lugar.
Abaixo do véu de suas mentiras,
Sua fumaça,
Não nos entope a vista.
Se enganaram com o que esperavam!
Não nos dobraremos aos seus reis de plástico
Não sentiremos seu amor de venda
Não seremos mero decorativo
Ao saber de seus sábios falsos.
Já estamos fartos de novelas,
Seus papos tortos não serão nosso ópio;
Temos certeza em ser seu monstro.
Nosso orgulho é ser sua escória
A fim de mostrar-lhe, tal qual espelho,
A tua verdadeira face.
Propomos o que temos
E ser é ter a si mesmo.
É uma guerra;
Vai para a linha de frente sabendo o que quer dela.
Garoto, carregue a mochila com molotov!
Não aceite seu preconceito,
Faça-se grande em conhecimento.
Não semeie o grão que lhe venderam -
Não diminua como arma -
E não se cale frente ao desrespeito.
Não viva a vida que te deram,
Dê a eles o que quis dela!
Construa seu castelo.
Aqui jaz aquele que pensava
Que devia viver em termo alheio.
Aqui jaz quem não sabia
O valor do seu tempo.
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