Cobri-me de amuletos
Pedras preciosas gravadas
Com caracteres que se tomavam
Numericamente para simbolizar
Os trezentos sessenta cinco dias
Do ano de minha vida
Cuja leitura dava
À palavra mágica Abraxas
A chave que procuro
Que vai me abrir
Que vai me libertar
Dar-me a liberdade
A razão de viver a
Encontrar minha utopia
Meu sonho de canalizar
Acabar o pesadelo
Ao me fazer conservar
No produto químico abrastol
Derivado de naftol
Que usa-se na conservação
Do vinho dos alimentos
Num abraxa perdido
Inseto lepidóptero nocivo
Da família dos Geometrídeos
Vou abrasonar minha alcunha
Conferir brasão ao meu vulgo
Ao pôr brasão em tudo
Que me refleti na lama
A abrasoar a alma
Espírito ser a
Guardar tudo no guarda roupa
Até parar de feder
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