Nunca vou descobrir
O caminho certo para andar
Sobre as ondas nunca serei
Um grande descobridor
Vou viver martirizado
Sem a saída adequada
Que me tire do nada
Ou me leve a algum lugar
Nunca vou transpor o muro,
Das lamentações rede de aço
Que fecha a saída do navio do
Porto nunca vou furar o
Bloqueio da parede de chumbo
Da muralha da China
Que se formou em volta
De toda a minha existência
Meu limite me mata
Minha capacidade me extermina
Chego até a pensar
Que a minha incompetência
É o meu pão de cada dia
Isso me machuca dói-me
Em mim por dentro me
Lança por terra pois
Nunca vou descobrir
Uma terra fértil para
Lançar a minha semente
Plantar minhas árvores
Colher meus frutos só a
Fogueira da fornalha ardente
Nenhum comentário:
Postar um comentário