sábado, 1 de junho de 2013

Do falso combate à pobreza é não abrir mão da quantidade; BH, 0280102000; Publicado,: BH, 01º0602013.

Do falso combate à pobreza é não abrir mão da quantidade
De bens materiais imóveis que às vezes até à Receita Federal
Ao fisco passam despercebidos são sonegados pois Geralmente
Estão em nomes doutrem nomes fantasmas de parentes
Colaboradores desconhecidos fiéis preciso arejar a minha
Mente dessas bestas apocalípticas preciso duma vez por todas
Deixar de lado esses primatas nocivos jamais fazer alguma
Afirmação a respeito deles preciso esquecê-los tirá-los da
Minha mente mudar de assunto ignorá-los de vez por falar
Que se dane pois já não estou nem aí para todos essas coisas
Insignificantes quero saber quem é que não vai virar comida
De verme só mesmo aquele que puder pagar caro para ser
Cremado do contrário vai ser é enterrado mesmo vai virar
Comida de verme vai feder a carne vai apodrecer cheirar
Mal aquele que conseguir escapar de tal façanha merece
Uma cortesia um cumprimento de chapéu dum gentil
Homem com educação se não é tratamento sob pressão
É só descortesia deselegância brutalidade tudo que a
Ignorância humana é capaz de proferir de mais baixo
De mais desrespeitoso no início fiquei a procurar
Palavras muitas palavras porque gosto de muitas
Palavras não sou homem de poucas palavras vou ao
Jogo sujo ao baixo calão pois sei que não merecem
Meio termo sim termo inteiro não merecem
Amenidades sim tempestades procelas impetuosas
Furacões ciclones vulcões a vida que levam é boa
Demais a única vida que não fica boa é a vida da
Maioria da população ativa já que a inativa não os
Aposentados não faz nenhuma questão de melhorar
De vida fazem só questão de aplaudir de vangloriar
De admirar de invejar os ricos os grandes poderosos
Detentores da riqueza do dinheiro não quero mais
Macular a minha prosa não quero mais entristecer a
Poesia enturvar o poema com vultos que não carregam
Em si nada que diz respeito ao bem estar da coletividade
Da biodiversidade deixei neste momento morrer em mim
O fio da meada do pensamento perdi a diretriz da
Canalização no que tange a energia mental a fonte memorial
Que faz resplandecer na nossa vida a volta dos pontos de
Partida à foz d'água natural que sacia a nossa sede nos lava
Das impressões deixadas por dedos criminosos por mãos
Assassinas ceifadoras de cabeças decepadoras de cabeças de
Cima dos troncos mãos de colecionadores de órgãos humanos
Em líquidos de formol mumificados ou desidratados num
Fetichismo sem igual copulam com pedaços de membros
Humanos com órgãos inteiros conservados ou frescos rins
Fígados corações pulmões num sadismo canibal hediondo
Pior do que o mantido pelo Marquês de Sade o Conde
Drácula verdadeiras orgias de terror se horror sangue
Violência verdadeira panaceia de orgasmos fictícios
Espermatozoides sintéticos formados em clínicas
Laboratórios de fundos de quintais tumbas açougues
De carnificinas devoradores de pâncreas ninguém vê
O que se passou no festim ninguém vê o que se passou
No fim nas prateleiras ossos como se fossem troféus a
Sala parecia um museu do sobrenatural câmeras de
Tortura do tempo da inquisição ou de salas de dependência
Da polícia política na época da Ditadura dos generais de
Gabinetes generais de tantas estrelas sem nada fazerem
Para conseguir uma para valorizarem uma estrela sequer
Generais sem guerras só de guerra suja generais sem
Espadas sem diplomas sem desferirem um único tiro tenho
Mais é que rir da situação tenho mais é que rir do que se
Passa na minha frente no que meus olhos deparam na
Formação da nossa sociedade muitos filhos muitos pais
Muitas mães desapareceram sob o jugo desses marqueses
Que a história os desapareça com que a nossa saga não seja
Registrada com o sangue vil que trazem nas veias sim com
Sangue dos nossos heróis nossos verdadeiros heróis de quem
Temos a honra de herdar continuar a fazer a história que nos
Orgulha basta-me o que me basta pois já tudo me basta sem me
Bastar bato-me feito peixe fora d'água feito mosqueteiro do
Rei feito guarda de cardeal bato-me feito mosquito na vidraça da
Janela cheio de gotas da chuva das telhas do telhado me bato feito
Cão danado desesperado me bato feito um coração
Que bate sem ser auscultado pelos surdos da agonia

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