quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Alameda das Princesas, 756, 100; BH, 0300902012; Publicado: BH, 0140102015.

Minhas letras são sem pés mancas
Capengas aleijadas minhas palavras
São sem cabeça caducas doidas
Meus atos são loucos insanos quem
Observa-me vê que não tenho atitude
Normal comportamento meus
Argumentos parecem zunidos de asnos
De jumentos meus fatos são boatos
A mentira é o meu pão de cada dia
Qualquer assunto me assusta minha
Sombra não me ouve nem me ajuda
Apesar de maior melhor do que sou
Não colabora comigo a trago cozida
Às solas dos meus pés quando
Penso em escrever algo puxa a minha
Mão como um freio de mão fico
Retido detido detestável nada
Amigável não levo nada ao pé da
Letra não lavo nada com as minhas
Lágrimas o dia em que descobrir Deus
Por mim mesmo vou dizer assim
Descobri Deus por mim mesmo sem
Jesuíta sem padre sem pastor sem
Cabeça de ninguém um Deus por
Minha cabaça não sigo nenhuma
Palavra, nem as que coloco no papel
Faço cada papelão de envergonhar a
Nação não aprendo nada nem com
Ensinamento cabeça de casco duro de
Roer totalmente dominada por injúria
Difamação ignorância estupidez
Bizarrice mesquinhez não faço nada
Para acabar com a maldade íntima
Apelo à ruindade quando quero pensar
Fazer o quê? nasci assim assim vou morrer

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