Eis-me aqui canibais a vossa comida
O i juca pirama façais de mim
O vosso bolo alimentar vendai-me
As vistas colocai-me em frente ao
Vosso pelotão de fuzilamento Lorca no
Paredão ordenai fogo aos
Atiradores sou o povo burguesia
O qual abominais sou o povo elite
Que debochais sois o leviatã o
Monstro o estado a sociedade sois
A religião quereis-me moer os ossos
Mas não permitirei que construais
Em cima da minha ossada os
Vossos alicerces sacudirei os séculos
Os milênios em vossas assombrações
Querereis comer-me beber-me que
Passe pelos vossos intestinos que
Corra em vossas veias como sangue
Venoso depois arterial mas causarei
Embolia no sistema circulatório se
Antes não causar uma má digestão
Ides balançais vossas cabeças diante de
Vossas muralhas da China do muro das
Lamentações de Berlin do atual muro
Da Vergonha na Palestina balançais
Vossas cabeças de satisfeitos que pensais
Poderosos estado implacável assassino
Vossos filhos são o capitalismo o mercado
O neoliberalismo a globalização o
Imperialismo reinai da miséria da desgraça
Da degradação que causai à humanidade
São monstros sem escrúpulos.
ResponderExcluirGrato, boa-noite.
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