Quando as pedras morrerem ou morrerem nas pedreiras
As rochas nos rochedos os morros nas montanhas as
Pradarias terão mais motivos para chorarem quando
Nas falésias os ventos deixarem de apostar corridas
Nas chapadas nos paredões os rostos dos gigantes não
Estiverem mais estampados os cânions ecoarão os
Ecos lançados das gargantas dos abismos dos fósseis
Esquecidos quando morrerem os mares dos oceanos
As crianças não brincarão mais nas praias as areias
Serão pontos cristalizados quando o sol morrer com
O sol a lua será o pior dos nossos velórios viraremos
Ébanos as nossas sombras não poderão mais ser
Reencarnadas viraremos assombrações mas não
Daquelas que assombram as crianças viraremos
Assombrações nas nossas sombras não teremos
Mais sombras a nos assombrar nossas sombras
Morrerão conosco quando num acaso encontrarem
Os esqueletos dos loucos que foram abandonados
Os estudiosos dirão são antigos faraós sacerdotes
Reis em suas câmaras mortuárias em seus sarcófagos
Urnas fúnebres não saberão que os esqueletos
Encontrados são apenas nossos loucos que esquecemos
Nos calabouços do hospícios quando o tempo morreu
No arcabouço não tivemos tempo de viver loucamente
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