Quantos olhos nos espreitam dos altos
Destes firmamentos universais? quantas
Faces nos aguardam nessas estruturas
Com seus rostos virados para nós? uns
Penso que choram por nós sabem dos
Nossos sofrimentos de nossa mesquinhez
Pequenez creio que a maioria deve
Lembrar da ignorância que representamos
Da estupidez que somos são muitas as
Caras as caretas voltadas para nós nos
Espiam das cumeeiras altas nos conhecem
Muito bem mais do que nós mesmo nos
Conhecemos fingimos conhecer saber
De muitas coisas não sabemos nem
Conhecemos nada de todos os semblantes
Os nossos são os que menos brilham são os
Mais semelhantes a parvos a pacóvios os
Que nos observam lá de cima são de teores
Das estrelas por isso são de autoridades ao
Nosso respeito conhecem tudo que se
Passa conosco nos assistem como se
Assistissem as porcarias das novelas das
Nossas televisões somos os piores atores
Os piores vilões protagonistas personagens
Acompanham nossos dramas no dia a dia
Divertem-se com a nossa dificuldade de
Levantarmos do chão enquanto somos feitos
De barro de terra de lama até de pasta de
Sabão são feitos de matérias-primas para
Obras-primas que os deixam transparentes
Invisíveis aos nossos olhos sem visão quantos
Visionários riem dançam enquanto choramos?
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