Bastam de bastilhas as coisas ao nosso
Redor querem ser libertadas bastam de
Prisões os anseios querem ser liberados
É passear o olhar por perto debaixo
Dos narizes debaixo dos pés no
Universo os versos áureos os
Versículos sagrados querem luz
Bastam de trevas o sol quer nascer
A luz brilhar dispersar as névoas
Bradar por liberdade o vento sopra
Das pétalas da rosa dos ventos
Espalham aromas odores olores
Flagrantes narinas querem cheirar
Fossas nasais ávidas por pureza ar
Puro oxigênio fruto maduro Alegria
Recita Schiller em sua Ode bem
Aproveitada por Beethoven em sua
Nona Sinfonia Alegria geme Cartola
No alto do morro em seu samba
Antologia parla é a ordem dada
Por Michelangelo ao dar liberdade
Das prisões do bloco de mármore a
Uma das suas mais consagradas obras
Alforria é o que os seres querem ser
Não mais escravos do estado da
Religião da sociedade seita não mais
Escravos de regimes reis rainhas
Mingau com farinha príncipes princípios
Papas fôlego para voar nos céus dos
Tempos templáriios nos túneis subterrâneos
Em toda parte há uma entidade a querer
Sair do oculto há um fantasma a pedir
Em lágrimas mendigo liberdade
Prenda-me nas linhas desta tua poesia
Redentora faz de mim um poema clássico
Nenhum comentário:
Postar um comentário