Há assombrações nos armários que
Não queremos mais enxergar há
Sobrenaturais nas prateleiras
Nos vãos das escadas nos fundos dos
Corredores nos porões nos sótãos
Seres fantásticos entes surrealistas
Que sempre nos acompanharam
Que sempre nos atormentaram
Agora fazemos questões de ignorar
Há almas atrás das portas espíritos
Debaixo das camas a nos meter
Medo a aguçar as nossas superstições
A nos fazer acreditar nos seres que
Vivem nas sombras que se escondem
Nas penumbras a querer nos surpreender
Aquelas coisas velhas que vivem
Guardadas nas gavetas das cômodas
Que ressuscitam a nos assustar a
Trazer o nosso passado a bater à
Nossa porta como se fossem o presente
Há fantasmas nossos parceiros de
Aventuras pelas madrugadas de
Porres nos noturnos de sonhos
Gravados nos pergaminhos de
Pesadelos registrados nos manuscritos
Há Nostradamus alquimistas pajés
Xamãs sacerdotes magos bruxos
Todos com uma promessa uma
Profecia na ponta da língua
Com uma linguagem taciturna
Daquela que não foi feita para
Expressarmos os nossos sentimentos
Há uma falta de sentidos no ar
Entre os céus a terra a nos perturbar
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