Estou pior do que FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso Por onde passo sou assobiado apupado pelo povo Corrido das ruas a assobios de troça sou imitado Arremedado os cartunistas não me dão sossego Vejo-me executado à execração pública a maldição Do povo me acompanhou entrei para a excomunhão Da história tanto quanto FHC o vulgo Fernando Henrique Cardoso a corja de porcos que o acompanha até a Assobiadeira a ave aquática da família dos Anatídeos Tira troça comigo um tom de fandango assobiante Uma farra assoviante acompanha-me por onde Passo mesmo escondido não sou nem ministro não Sou político nem deputado nem senador só um ser Associacionista uma pessoa partidária do associacionismo Do associonismo a influência a predominação dos Princípios associativos só não quero a assolação dos Princípios não quero ver assolar a ética como fazem os Nossos políticos não quero ver a devastação da moral A dessalação da razão a ruína do bem o assolamento Do amor não venhais me chamar de assolador de Destruidor das famílias dos lares não sou o governo Nem sou do governo não quero o assolapador o que Faz a escavação encoberta tapada por forma que Não se veja uso dos impostos da sociedade não quero Usar de solapa de ardil em benefício próprio de sonhar Com os erários públicos não sou do tipo que só quer Assolapar o dinheiro do povo estou mais para assoldadado O tomado a soldo assalariado porém encontro-me Desempregado gostaria de ver uma porta aberta Onde sustentasse a minha família com os meus Manuscritos com os meus artigos com os meus Fragmentos com os meus papiros com os meus Meus escritos porém não tenho costa quente Não tenho parente influente abomino a burguesia Detesto a elite menosprezo a mídia sei que Não sobreviverei morrerei incólume Mas não vou-me assoldadar ajustar-me por Soldada alistar-me a soldo assalariar-me para Vestir uma farda prefiro o assoleamento o Assolear feito animal o cansar-me por ter andado Muito ao sol a esmolar de porta em porta até a Assomada da morte até à cumeada do desespero Até ao auge da inanição mas não abrirei mão do Meu temor assomado contra a cúpula de FHC do Vulgo Fernando Henrique Cardoso morrerei irritado Com Brasília desaparecerei irritável com Marco Maciel arrastarei colérico feito uma cobra na poeira Um cão raivoso na estrada com o comportamento da Câmara dos deputados sei que não os deixarei Espantadiços não os deixarei assustadiços pois Passarei continuarão lá com as maracutaias as Falcatruas as corrupções as roubalheiras os crimes Hediondos de todas as espécies contra o Brasil Contra a nação brasileira vou perder a assonância a Conformidade a aproximação fonética como acontece Entre as vogais tônicas de palavras diferentes não Serei mais assonante em mim não serei mais assoante Continuarão aí a fingir assonorentados a fingir Sonolentos como se as crises as desgraças as Misérias não fossem com eles como se não Fossem os causadores de tanta infelicidade no país Só querem é assonsar o povo abombar um pouco Tornar sonso o povo à noite iguais morcegos Morder dar uma assopradela um sopro para não Doer um soprar com as asas para o povo não sentir Em Brasília só tem morcego assoprador instigador à Delapidação dos recursos que poderiam ser usados Na política social tudo sob o olhar beneplácito de FHC de vulgo Fernando Henrique Cardoso |
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