Na iminência dum pensamento em eminência
O poeta esperto se torna um experto a espiar
As abóbadas universais para não deixar expirar
A inspiração em estado de agonia a procurar
Estadia flagrante que resultará na poesia
Fragrante e o mental fúsil o físico na expectativa
Dum fuzil espiritual para abalar o mal do coração
Do mortal e a corrente elétrica encontrou o fusível
Que canalizará a energia que desviará o incerto
Para o caminho inserto na luz das lâmpadas naturais
Para os pés incipientes que pisam terrenos insipientes
De modo indefeso mas o poema é indefesso e
Teima em resistir que chega a infringir as regras da
Natureza e a sofrer e infligir no descuidado do coração
Intemerato e habitado no peito intimorato a tirar
Versos nobres da intercessão poética vislumbrada
Na intersecção do ninho do passarinho que caiu no
Laço e que de tanto se debater para se livrar e voar da
Prisão do passarinheiro se quedou lasso à espera
Do carcereiro a retificar o erro e não mais ratificar
A perseguição às aves em liberdade que só agradecem
A soar em pagamento os mais belos trinados redobrados
Que fazem o singelo suar para sortir com amor
À vida e surtir à natureza com teus indeléveis
Tons e sustar ataques terroristas dos latifundiários e
Grileiros e garimpeiros e surtir à terra quem dela nasceu
E vive e ama e inserir tacha nas solas dos pés dos que
Não respeitam a tachar qualquer ação predatória
Ao meio ambiente e taxar vultosos processos que
Demonstram o vultuoso descontentamento
Com o descaso das autoridades junto aos povos da floresta.
BH, 0150602020; Publicado BH, 080602022.
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